Autor: Hélion de Mello e Oliveira

EXPOSIÇÕES

A exposição é o ápice da pirâmide em qualquer tipo de colecionismo.
No passado, havia um grande tempo de latência desde o início de uma determinada coleção, até o surgimento de grandes coleções e suas conseqüentes apresentações ao público. Nos dias atuais, todo esse processo foi acelerado.
Essa afirmativa pode ser constatada na TELECARTOFILIA. Esse novo material colecionável está no mercado desde o aparecimento dos primeiros cartões estrangeiros, há cerca de 20 anos, e com o lançamento dos cartões nacionais há uma dezena de anos.
Esse rápido progresso que a telecartofilia está usufruindo deve-se a uma série de fatores. Grande destaque deve ser dado ao fator divulgação, que, atualmente, foi muito beneficiado pela internet.
A produção abundante de CT pelas várias operadoras despertou um forte comércio dos mesmos. Os comerciantes se organizaram e montaram lojas especializadas, sendo que muitas delas tiveram origem na filatelia.
O número dos chamados "maleiros" e dos "vendedores de rua" cresceu, dando emprego à muita gente.
Os leilões nacionais ou estrangeiros, virtuais ou não, também têm sido importantes na aquisição de material.
Essa abundância de material despertou outros segmentos, como a fabricação e o comércio do material usado pelo interessado para organizar sua coleçõ: álbuns, classificadores, etc.
O colecionador sentiu a necessidade de ter informações sobre o que coleciona, o que ocasionou o aparecimento de catálogos e literatura especializada, como revistas e boletins informativos.
A literatura especializada passou a trazer colunas com oferta de compra, venda e troca de CT. Os encontros, freqüentes em vários locais do Brasil, também têm sido importantes para o contato entre os colecionadores, favorecendo a troca de material e de informações, além de abastecerem as coleções com as novidades.
Possuindo um bom número de CT e com conhecimentos adquiridos de como manuseá-los, o passo seguinte é a montagem da coleção para a qual o colecionador te dedicado tempo e dinheiro. Nessa altura, já deve ter escolhido o tipo de coleção que almeja. Não faz sentido gastar energia simplesmente para amontoar 1.000 ou 10.000 cartões.
O ápice da pirâmide poderá ser mais facilmente atingido pelos ensinamentos que os clubes bem estruturados poderão dar aos interessados. O Centro Temático de Campinas tem procurado ensinar, em seus encontros anuais, as noções básicas de como deve ser feita uma coleção. Em 2000, este clube realizou o 1° Congresso Brasileiro de Telecartofilia e tem divulgado a cultura do colecionismo.
Esse conjunto de fatos fará com que as coleções devidamente monadas apareçam para que possamos partir para as exposições.
Uma série de aspectos envolve as exposições, tais como: local apropriado, quadores expositores, segurança e divulgação. Tais mostragens, que podem ser competitivas ou não, geralmente ocorrem em conjunto, como uma feira.
Temos insistido para que, em todo "encontro", seja reservado espaço para orientação do colecionador. É importante aproveitar a oportunidade, a despesa feita e o tempo gasto!
No Brasil, alguns clubes já realizaram mostras e exposições não-competitivas. O CTC realizou várias delas, desde a de 1992, nas dependências do CPqD, por ocasiões dos 20 anos da Telebrás.
No exterior, vários países já organizaram exposições de telecartofilia. O próximo evento será a IBEREXPO, a ser realizado em Lisboa, de 21 à 24 de junho.
Essa exposição será patrocinada pelas empresas ibéricas de comunicação - PT Comunicações e Telefônica Telecomunicaciones Públicas.
O regulamento com os detalhes para os futuros expositores já foi divulgado. As coleções serão distribuídas em 5 grupos e haverá premiação até medalha grande de ouro. Incluem também dados sobre quadros expositores, horários, etc.
O panorama sobre a telecartofilia mundial permite perceber que as regras gerais para as exposições acompanham o que tem sido usado na filatelia.
Os telecartofilistas brasileiros esperam que, com a união e colaboração dos clubes, impressão especializada (virtual ou não), comerciantes e negociantes de material cartofílico e, especialmente, das nossas empresas emissoras de cartões telefônicos, possamos ter, brevemente, uma BRASTEL 01 ou CARTELBRÁS.

Hélion de Mello e Oliveira
Membro do Centro Temático de Campinas, das Sociedade Philatelica Paulista, da Sociedade Numismática Brasileira e do corpo de jurados da Federação Brasileira de Filatelia (Temática)

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